Projetos Apoiados

Conheça os projetos apoiados pelo Fundo JBS pela Amazônia. Tendo a ciência e especialistas como parceiros na seleção, o Fundo busca iniciativas na Amazônia, com soluções baseadas na natureza, para oferecer apoio e visibilidade. As ações são impulsionadas com foco no desenvolvimento econômico com a conservação da floresta e inclusão das comunidades. Conheça mais sobre os projetos:

14

mil famílias beneficiadas
30

startups de bioeconomia
20

empreendimentos
comunitários alavancados

RestaurAmazônia

Incentivo a 1.500 famílias de pequenos agricultores associando: aumento de renda em 30%, restauração da floresta e redução de emissões de carbono.

Como será realizado:

Implantação de boas práticas agropecuárias via ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) com intervenção direta em 3.000 hectares, restauração de 1.500 hectares de pastagens degradadas com SAFs de cacau, aumento da produtividade da pecuária e fomento de quatro negócios de assistência técnica em associações e cooperativas locais com capacitação de boas práticas agropecuárias de baixo carbono.

Onde:

Pará - Novo Repartimento, Pacajá, Anapu e Altamira

Cenário e impactos:

A Transamazônica concentra 55% do desmatamento do Pará e em média 27% das pastagens estão degradadas. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Redução de 53% das emissões de GEEs nas propriedades engajadas;
  • Aumento de 30% da renda bruta média das 1.500 famílias beneficiadas;
  • Aumento da produção e comercialização do cacau de 2 para 60 toneladas;
  • Aumento da produtividade da pecuária.

Instituição responsável:

Solidaridad (organização com mais de 50 anos no desenvolvimento de cadeias agropecuárias sustentáveis).

Programa Economias Comunitárias Inclusivas

Fortalecimento da bioeconomia do açaí, conservação da floresta, promoção de saúde e educação nas comunidades e aumento da renda das famílias locais.

Como será realizado:

Fábrica própria para produção de polpa de açaí, com manutenção e aquisição de certificações socioambientais, possibilitando a ampliação do portfólio de produtos de alto valor agregado. Finalização da construção da escola-família do Bailique e conclusão da transição de gestão para os dirigentes da Amazonbai.

Onde:

Amapá – Macapá, Distritos de Bailique e Beira Amazonas

Cenário e impactos:

Com baixo conhecimento sobre manejo do açaí e gestão administrativa, os produtores da região têm dependência de intermediários para acessar o mercado. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Conservação de 3 mil hectares de áreas nativas de açaí certificados;
  • Aumento de 83% na quantidade de cooperados e 30% na participação feminina;
  • Autonomia financeira e gestão à Amazonbai e às 2 escolas com modelo inédito de financiamento.

Instituições responsáveis:

Atuação conjunta do Instituto InterElos, Amazonbai, Universidade do Estado do Amapá, Oficina Escola de Lutheria da Amazônia, Instituto Internacional de Educação do Brasil e Instituto Terroá.

Pesca Justa e Sustentável

Conservação da biodiversidade, fortalecimento da cadeia extrativista do pirarucu, melhoria do bem-estar familiar e aumento da produção e da renda para 450 famílias.

Como será realizado:

Aquisição de uma embarcação certificada para fortalecimento da cadeia extrativista do pirarucu e outras espécies, além de elaboração de estudo de viabilidade para indústria de processamento do pirarucu, beneficiando 450 famílias com aumento de renda e produção.

Onde:

Unidades de Conservação (Resex Médio Juruá, Resex Baixo Juruá e RDS Uacari), Terra Indígena (TI Deni do Rio Xeruã) e uma área de Acordo de Pesca

Cenário e impactos:

A região possui insuficiência das estruturas de escoamento no processo de pré-beneficiamento da produção pesqueira e necessidade de alcançar as certificações do MAPA (Ministério da Agricultura) para fornecer matéria-prima processada. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Conservação da biodiversidade em 3 mil hectares de áreas protegidas;
  • Incremento de renda para 450 famílias das 55 comunidades envolvidas;
  • Aumento no volume de produção;
  • Aumento no faturamento anual da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC).

Instituição responsável:

Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC)

Destravamento de Crédito para Bioeconomia da Floresta

Redução do desmatamento e facilitação de acesso ao crédito rural do PRONAF para as cadeias da bioeconomia da floresta.

Como será realizado:

Contratação e treinamento de ativadores locais e apoio para viabilização de ao menos 2.500 contratos de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), além da promoção de consultoria a 15 cooperativas que buscam financiamento e assessoramento periódico em gestão.

Onde:

Acre, Amazonas, Amapá, Pará e Rondônia

Cenário e impactos:

Devido à falta de conexão entre agente financeiro e comunidade, há baixa utilização do crédito do PRONAF, com apenas 1,1% usado para fomento das cadeias da bioeconomia da floresta. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Redução do desmatamento por meio do fomento das cadeias da bioeconomia da floresta (castanha, açaí, pescado, madeira, óleos e resinas);
  • Bancarização de 2.500 produtores com alavancagem de produção;
  • Aumento da renda e produtividade com assistência técnica;
  • Ampliação do acesso ao crédito PRONAF.

Instituição responsável:

Conexsus - Instituto Conexões Sustentáveis

AMAZ - Aceleradora e Investimentos de Impacto

Inovação nascida na Amazônia para acelerar 30 startups com soluções para as cadeias de biodiversidade.

Como será realizado:

Criação de fundo de investimento blended finance para acelerar 30 startups para alavancagem de negócios da floresta, com estímulo ao ambiente empreendedor e apoio de investidores.

Onde:

Todo o bioma amazônico.

Cenário e impactos:

Escassez de negócios ligados à bioeconomia da floresta e necessidade de promoção da economia substituta ao desmatamento. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Ativação do empreendedorismo de base florestal;
  • Apoio e investimento em 30 startups;
  • Geração de renda impactando 10 mil famílias.

Instituição responsável:

Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam)

Parceria Técnica com a Embrapa

Desenvolvimento científico e tecnológico em prol da integração lavoura, pecuária e floresta, agregando valor com as espécies da bioeconomia e redução na emissão de carbono.

Como será realizado:

Desenvolvimento de novas matérias-primas, ingredientes, produtos e tecnologias para agregar valor às cadeias produtivas da floresta. Além da expansão de novas tecnologias zero ou baixo carbono nos sistemas agroflorestais.

Onde:

Toda a Amazônia Legal

Cenário e impactos:

Escassez de tecnologias disponíveis para agregar valor aos produtos da floresta, falta de metodologias de medição da emissão de carbono para sistemas brasileiros amazônicos. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Agregação de valor aos produtos da floresta;
  • Desenvolvimento de tecnologias de baixo/zero carbono;
  • Tecnologias renováveis para integrar negócios, empresas e startups.

Instituição responsável:

Embrapa.

Corredor Sustentável do Cacau

Apoio para a criação de um modelo de um Arranjo Produtivo Regional (cluster) para a cadeia do cacau na região do sudoeste do Pará, sendo esse o primeiro passo para promover o primeiro Corredor de Cacau do mundo com foco na produção, combinando a preservação florestal e restauração.

Como será realizado:

Fomento e articulação da governança para interação e cooperação entre empresas, atores, produtores e empreendimentos localizados no território para desenvolvimento conjunto do plano de negócios que favoreça o acesso a recursos e competências especializadas em escala, facilitando a capacitação produtiva e tecnológica, o acesso a financiamentos e suprimentos, e a comercialização da produção das empresas participantes.

Onde:

Sudoeste do Pará

Cenário e impactos:

Esta primeira ação com apoio do Fundo JBS pela Amazônia tem duração de 6 meses e pretende:

  • Aprofundar os estudos de desenvolvimento do plano de negócios do Corredor Sustentável do Cacau;
  • Apoiar a definição da entidade legal e detalhamento do processo de operação;
  • Apoiar o desenvolvimento e da prova conceito do Corredor de Cacau na região.

Em 10 anos, o projeto tem como objetivo chegar a 45 mil hectares de áreas restauradas por SAFs, promover aumento de renda direta, na ordem de 30%, aos produtores, a partir da melhoria de produtividade e gerar R$ 686 milhões em valor agregado, incluindo a criação de 60 mil postos de trabalho e a formalização da cadeia, aumentando o suprimento de cacau nacional em até 90 mil toneladas.

Instituição responsável:

Systemiq.

INOVAMAZÔNIA - Ingredientes da Amazônia

Financiamento de projetos de pesquisas para apoiar o desenvolvimento de novos produtos e/ou ingredientes, a partir da biodiversidade da Amazônia, que possam ser utilizados no mercado de alimentos vegetais.

Como será realizado:

Serão financiadas seis pesquisas com objetivo de avaliar o potencial de utilização de espécies nativas do Bioma Amazônico, como Cupuaçu, Guaraná, Castanha-do-Pará, Babaçu, Cogumelos, entre outras, para o desenvolvimento de novos ingredientes e produtos aptos a serem usados no mercado de alimentos de base vegetal. Serão priorizados estudos que tragam processos tecnológicos inovadores, envolvam comunidades locais e utilizem resíduos das cadeias de produção já existentes.

Onde:

Projetos serão selecionados por meio de um edital aberto a todas as universidades e centros de pesquisa que atuam na Amazônia.

Cenário e impactos:

  • Novas fontes nacionais de ingredientes, considerando corantes, aromas e saborizantes, fibras, espessantes e gomas para melhorar aspectos nutricionais e sensoriais dos produtos;
  • Maior engajamento da comunidade científica amazônica;
  • Maior atuação das associações, cooperativas e agroindústrias no processo, como fornecedoras dos potenciais ingredientes à indústria, trazendo essas instituições próximas ao processo de inovação;
  • Fomento da conexão entre os pesquisadores e a indústria de alimentos.

Instituição responsável:

The Good Food Institute (GFI).

Mãos Indígenas, Floresta em Pé

Dinamização da bioeconomia em terras indígenas, por meio das cadeias de castanha, sementes e do artesanato.

Como será realizado:

Será potencializada as cadeias de valor da sociobiodiversidade local com estímulo ao protagonismo de mulheres e jovens no fortalecimento da governança territorial indígena, através da estruturação da coleta e armazenamento de castanha, organização de cooperativas, fomento a cadeia do artesanato e início de uma rede de sementes na região.

Onde:

16 Terras Indígenas no Centro-Sul de Rondônia e Noroeste do Mato Grosso.

Cenário e impactos:

  • Promover a conservação florestal de 4,5 milhões de hectares;
  • Alcance de 100 iniciativas econômicas indígenas;
  • Beneficiar cerca de 650 famílias com incremento anual de 5% em suas rendas familiares, por meio da bioeconomia;
  • Aumento em cerca de 20% da produção das 3 cadeias (castanha, artesanato e sementes florestais).

Instituição responsável:

Forest Trends, Greendata, Ecoporé

Bioplástico da Amazônia

Desenvolvimento de um material sustentável (biocomposto) a partir de fibras amazônicas para substituição parcial ou total do polipropileno (PP).

Como será realizado:

Aproveitamento de fibras amazônicas, como o pó de madeira e o ouriço da castanha, para desenvolvimento de um material biodegradável para substituição parcial ou total do polipropileno produzido na Zona Franca de Manaus para produção de embalagens e produtos plásticos, estimulando a economia circular e fortalecendo a preservação da floresta.

Onde:

Lábrea, Apuí e Manaus (AM).

Cenário e impactos:

  • Fomento à Economia Circular nas cadeias da bioeconomia;
  • Geração de renda para comunidades extrativistas;
  • Apoio à preservação de florestas em áreas de pressão de desmatamento;
  • Promoção da Zona Franca de Manaus como polo de inovação em bioeconomia;
  • Redução das emissões de carbono.

Instituição responsável:

WTT, Idesam, Tutiplast, FUEA

Proteínas da Amazônia

Desenvolvimento de alternativas para a extração de proteína vegetal de subprodutos da Castanha-do-Pará e do Cupuaçu para aplicações na indústria alimentícia.

Como será realizado:

O Fundo JBS pela Amazônia apoiará a primeira fase da pesquisa, que consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica com prova de conceito da tecnologia para extração da proteína das tortas de Cupuaçu e Castanha-do Pará.

Onde:

Nova Califórnia (RO).

Cenário e impactos:

  • Fomento à Economia Circular nas cadeias da bioeconomia;
  • Geração de renda para comunidades extrativistas.

Instituição responsável:

SENAI, Cooperativa RECA (Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado), Embrapii

Projeto Pirarucu Sustentável

Apoio ao Projeto “Pesca Justa e Sustentável” voltado à boas práticas de processamento e à diversificação da linha de produtos da ASPROC.

Como será realizado:

Disseminação de técnicas de Ciência e Tecnologia aplicadas à inovação social, capacitando técnicos da ASPROC para multiplicarem boas práticas no beneficiamento e qualidade do pirarucu, incluindo o uso racional da água, melhoria da qualidade do entreposto da ASPROC e o aproveitamento de resíduos. Também serão aplicadas técnicas para melhor aproveitamento e qualidade do peixe, incentivando a produção de coprodutos novos no mercado.

Onde:

Carauari (AM).

Cenário e impactos:

  • Promoção da sustentabilidade ambiental na indústria da pesca através do uso racional da água e melhor aproveitamento dos resíduos do pescado;
  • Capacitação de manejadores e associados da ASPROC;
  • Agregação de valor e geração de coprodutos (couro, defumados, embutidos, salga e cortes especiais) de pirarucu;
  • Viabilização da comercialização do couro pré-curtido de pirarucu.

Instituição responsável:

Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Pecuária Sudeste e Embrapa Amazônia Oriental, além da ASPROC

Geoflora – Automação Florestal e Espacialização de Carbono

O projeto de pesquisa visa validar a dinâmica do carbono de espécies florestais em diferentes usos do solo por meio de tecnologia de ponta, produzindo resultados que poderão contribuir para o monitoramento de emissão de Gases do Efeito Estufa (GEEs), do desmatamento, bem como valoração de ativos ambientais, como crédito de carbono.

Como será realizado:

Criação de um algoritmo baseado em inovações tecnológicas de alta precisão, baixo custo operacional e portabilidade (Dataset NetFlora) e instalação de parcelas de monitoramento permanentes para retroalimentar a modelagem.

Onde:

Bioma Amazônico.

Cenário e impactos:

  • Desenvolvimento de banco de dados de imagens catalogadas para espécies florestais de interesse econômico;
  • Ajuste de algoritmos para inventários florestais de espécies madeireiras e não-madeireiras da Amazônia;
  • Produção de modelos de estimativa de dinâmica, estoques de biomassa e mapas de biomassa de alta resolução para áreas de interesse estratégico para subsidiar políticas públicas de uso sustentável (manejo florestal) e pagamento de serviços ambientais (estoques de carbono);
  • Produção de modelos de fatores de emissão de carbono, de biomassa e solos em ambientes de manejo florestal;
  • Disponibilização de tecnologia de ponta de alta precisão e baixo custo (patente).

Instituição responsável:

Embrapa Acre.

Corredor Sustentável do Cacau

Apoio para a criação de um modelo de um Arranjo Produtivo Regional (cluster) para a cadeia do cacau na região do sudoeste do Pará, sendo esse o primeiro passo para promover o primeiro Corredor de Cacau do mundo com foco na produção, combinando a preservação florestal e restauração.

Como será realizado:

Fomento e articulação da governança para interação e cooperação entre empresas, atores, produtores e empreendimentos localizados no território para desenvolvimento conjunto do plano de negócios que favoreça o acesso a recursos e competências especializadas em escala, facilitando a capacitação produtiva e tecnológica, o acesso a financiamentos e suprimentos, e a comercialização da produção das empresas participantes.

Onde:

Sudoeste do Pará

Cenário e impactos:

Esta primeira ação com apoio do Fundo JBS pela Amazônia tem duração de 6 meses e pretende:

  • Aprofundar os estudos de desenvolvimento do plano de negócios do Corredor Sustentável do Cacau;
  • Apoiar a definição da entidade legal e detalhamento do processo operativo;
  • Apoiar o desenvolvimento e da prova conceito do Corredor de Cacau na região.

Em 10 anos, o projeto tem como objetivo chegar a 45 mil hectares de áreas restauradas por SAFs, promover aumento de renda direta, na ordem de 30% aos produtores a partir da melhoria de produtividade e gerar R$ 686 milhões em valor agregado, incluindo a criação de 60 mil postos de trabalho e a formalização da cadeia, aumentando o suprimento de cacau nacional em até 90 mil toneladas.

Instituição responsável:

Systemiq.

INOVAMAZÔNIA - Ingredientes da Amazônia

Financiamento de projetos de pesquisas para apoiar o desenvolvimento de novos produtos e/ou ingredientes, a partir da biodiversidade da Amazônia, que possam ser utilizados no mercado de alimentos vegetais.

Como será realizado:

Serão financiadas seis pesquisas com objetivo de avaliar o potencial de utilização de espécies nativas do Bioma Amazônico, como Cupuaçu, Guaraná, Castanha-do-Pará, Babaçu, Cogumelos, entre outras, para o desenvolvimento de novos ingredientes e produtos aptos a serem usados no mercado de alimentos de base vegetal. Serão priorizados estudos que tragam processos tecnológicos inovadores, envolvam comunidades locais e utilizem resíduos das cadeias de produção já existentes.

Onde:

Projetos serão selecionados por meio de um edital aberto a todas as universidades e centro de pesquisa que atuam na Amazônia.

Cenário e impactos:

  • Novas fontes nacionais de ingredientes, considerando corantes, aromas e saborizantes, fibras, espessantes e gomas para melhorar aspectos nutricionais e sensoriais dos produtos;
  • Maior engajamento da comunidade científica amazônica;
  • Maior atuação das associações, cooperativas e agroindústrias no processo, como fornecedoras dos potenciais ingredientes à indústria, trazendo essas instituições próximas ao processo de inovação;
  • Fomento da conexão entre os pesquisadores e a indústria de alimentos.

Instituição responsável:

The Good Food Institute (GFI).

Mãos Indígenas, Floresta em Pé

Dinamização da bioeconomia em 16 terras indígenas, por meio das cadeias de castanha, rede de sementes e do artesanato, através do fortalecimento do ben vivir indígena para 16 etnias.

Como será realizado:

Será potencializada as cadeias de valor da sociobiodiversidade local com estímulo ao protagonismo de mulheres e jovens no fortalecimento da governança territorial indígena, através da estruturação da coleta e armazenamento de castanha, organização de cooperativas, fomento a cadeia do artesanato e início de uma rede de sementes na região.

Onde:

16 Terras Indígenas no Centro-Sul de Rondônia e Noroeste do Mato Grosso.

Cenário e impactos:

  • Promover a conservação florestal de 4,5 milhões de hectares;
  • Alcance de 100 iniciativas econômicas indígenas;
  • Beneficiar cerca de 650 famílias com incremento anual de 5% em suas rendas familiares, por meio da bioeconomia;
  • Aumento em cerca de 20% da produção das 3 cadeias (castanha, artesanato e sementes florestais).

Instituição responsável:

Forest Trends, Greendata e Ecoporé.

Bioplástico da Amazônia

Desenvolvimento de um material sustentável (biocomposto) a partir de fibras amazônicas para substituição parcial ou total do polipropileno (PP).

Como será realizado:

Aproveitamento de fibras amazônicas, como o pó de madeira e o ouriço da castanha, para desenvolvimento de um material biodegradável para substituição parcial ou total do polipropileno produzido na Zona Franca de Manaus para produção de embalagens e produtos plásticos, estimulando a economia circular e fortalecendo a preservação da floresta.

Onde:

Lábrea, Apuí e Manaus (AM).

Cenário e impactos:

  • Fomento à Economia Circular nas cadeias da bioeconomia;
  • Geração de renda para comunidades extrativistas;
  • Apoio à preservação de florestas em áreas de pressão de desmatamento;
  • Promoção da Zona Franca de Manaus como polo de inovação em bioeconomia;
  • Redução emissões de carbono.

Instituição responsável:

WTT, Idesam, Tutiplast e FUEA.

Proteínas da Amazônia

Desenvolvimento de alternativas para a extração de proteína vegetal de subprodutos da castanha do Brasil e do cupuaçu para aplicações na indústria alimentícia.

Como será realizado:

O Fundo JBS pela Amazônia apoiará a primeira fase da pesquisa, que consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica com prova de conceito da tecnologia para extração da proteína das tortas de cupuaçu e castanha-do-pará.

Onde:

Nova Califórnia (RO).

Cenário e impactos:

  • Fomento à Economia Circular nas cadeias da bioeconomia;
  • Geração de renda para comunidades extrativista.

Instituição responsável:

OSENAI, Cooperativa RECA (Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado) e Embrapii.

Projeto Pirarucu Sustentável

Apoio ao Projeto “Pesca Justa e Sustentável” voltados à boas práticas de processamento e à diversificação da linha de produtos da ASPROC.

Como será realizado:

Disseminação de técnicas de Ciência e Tecnologia aplicadas à inovação social, capacitando técnicos da ASPROC para multiplicarem boas práticas no beneficiamento e qualidade do pirarucu, incluindo o uso racional da água, melhoria da qualidade do entreposto da ASPROC e o aproveitamento de resíduos. Também serão aplicadas técnicas para melhor aproveitamento e qualidade do peixe, incentivando a produção de coprodutos novos no mercado.

Onde:

Carauari (AM)

Cenário e impactos:

  • Promoção da sustentabilidade ambiental na indústria da pesca através do uso racional da água e aproveitamento de resíduos do beneficiamento do pescado;
  • Capacitação de manejadores e associados da ASPROC;
  • Agregação de valor e geração de coprodutos (couro, defumados, embutidos, salga e cortes especiais) de pirarucu;
  • Viabilização da comercialização do couro pré-curtido de pirarucu.

Instituição responsável:

Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Pecuária Sudeste e Embrapa Amazônia Oriental, além da ASPROC.

Geoflora – Automação Florestal e Espacialização de Carbono

Pesquisa para conhecer a dinâmica do carbono em diferentes usos da terra e de diferentes espécies por meio de tecnologia de ponta, produzindo resultados que poderão contribuir para o monitoramento de emissão de Gases do Efeito Estufa, do desmatamento, além da valoração de ativos ambientais, crédito de carbono, entre outros.

Como será realizado:

Criação de um algoritmo baseado em inovações tecnológicas de alta precisão, baixo custo operacional e portabilidade (Dataset NetFlora) e instalação de parcelas de monitoramento permanentes para retroalimentar a modelagem.

Onde:

Bioma Amazônico.

Cenário e impactos:

  • Desenvolvimento de banco de dados de imagens catalogadas para espécies florestais de interesse econômico;
  • Ajuste de algoritmos para inventários florestais de espécies madeireiras e não-madeireiras da Amazônia;
  • Produção de modelos de estimativa de dinâmica, estoques de biomassa e mapas de biomassa de alta resolução para áreas de interesse estratégico para subsidiar políticas públicas de uso sustentável (manejo florestal) e pagamento de serviços ambientais (estoques de carbono);
  • Produção de modelos de fatores de emissão de carbono, de biomassa e solos em ambientes de manejo florestal;
  • Disponibilização de tecnologia de ponta de alta precisão e baixo custo (patente).

Instituição responsável:

Embrapa Acre.

RestaurAmazônia

Incentivo a 1.500 famílias de pequenos agricultores associando: aumento de renda em 30%, restauração da floresta e redução de emissões de carbono.

Como será realizado:

Implantação de boas práticas agropecuárias via ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) com intervenção direta em 3.000 hectares, restauração de 1.500 hectares de pastagens degradadas com SAFs de cacau, aumento da produtividade da pecuária e fomento de quatro negócios de assistência técnica em associações e cooperativas locais com capacitação de boas práticas agropecuárias de baixo carbono.

Onde:

Pará - Novo Repartimento, Pacajá, Anapu e Altamira

Cenário e impactos:

A Transamazônica concentra 55% do desmatamento do Pará e em média 27% das pastagens estão degradadas. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Redução de 53% das emissões de GEEs nas propriedades engajadas;
  • Aumento de 30% da renda bruta média das 1.500 famílias beneficiadas;
  • Aumento da produção e comercialização do cacau de 2 para 60 toneladas;
  • Aumento da produtividade da pecuária.

Instituição responsável:

Solidaridad (organização com mais de 50 anos no desenvolvimento de cadeias agropecuárias sustentáveis).

Programa Economias Comunitárias Inclusivas

Fortalecimento da bioeconomia do açaí, conservação da floresta, promoção de saúde e educação nas comunidades e aumento da renda das famílias locais.

Como será realizado:

Fábrica própria para produção de polpa de açaí, com manutenção e aquisição de certificações socioambientais, possibilitando a ampliação do portfólio de produtos de alto valor agregado. Finalização da construção da escola-família do Bailique e conclusão da transição de gestão para os dirigentes da Amazonbai.

Onde:

Amapá – Macapá, Distritos de Bailique e Beira Amazonas

Cenário e impactos:

Com baixo conhecimento sobre manejo do açaí e gestão administrativa, os produtores da região têm dependência de intermediários para acessar o mercado. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Conservação de 3 mil hectares de áreas nativas de açaí certificados;
  • Aumento de 83% na quantidade de cooperados e 30% na participação feminina;
  • Autonomia financeira e gestão à Amazonbai e às 2 escolas com modelo inédito de financiamento;

Instituições responsáveis:

Atuação conjunta do Instituto InterElos, Amazonbai, Universidade do Estado do Amapá, Oficina Escola de Lutheria da Amazônia, Instituto Internacional de Educação do Brasil e Instituto Terroá.

Pesca Justa e Sustentável

Conservação da biodiversidade, fortalecimento da cadeia extrativista do pirarucu, melhoria do bem-estar familiar e aumento da produção e da renda para 450 famílias.

Como será realizado:

Aquisição de uma embarcação certificada para fortalecimento da cadeia extrativista do pirarucu e outras espécies, além de elaboração de estudo de viabilidade para indústria de processamento do pirarucu, beneficiando 450 famílias com aumento de renda e produção.

Onde:

Unidades de Conservação (Resex Médio Juruá, Resex Baixo Juruá e RDS Uacari), Terra Indígena (TI Deni do Rio Xeruã) e uma área de Acordo de Pesca

Cenário e impactos:

A região possui insuficiência das estruturas de escoamento no processo de pré-beneficiamento da produção pesqueira e necessidade de alcançar as certificações do MAPA (Ministério da Agricultura) para fornecer matéria-prima processada. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Conservação da biodiversidade em 3 mil hectares de áreas protegidas;
  • Incremento de renda para 450 famílias das 55 comunidades envolvidas;
  • Aumento no volume de produção;
  • Aumento no faturamento anual da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC).

Instituição responsável:

Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC)

Destravamento de Crédito para Bioeconomia da Floresta

Destravamento de Crédito para Bioeconomia da Floresta

Redução do desmatamento e facilitação de acesso ao crédito rural do PRONAF para as cadeias da bioeconomia da floresta.

Como será realizado:

Contratação e treinamento de ativadores locais e apoio para viabilização de ao menos 2.500 contratos de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), além da promoção de consultoria a 15 cooperativas que buscam financiamento e assessoramento periódico em gestão.

Onde:

Acre, Amazonas, Amapá, Pará e Rondônia

Cenário e impactos:

Devido à falta de conexão entre agente financeiro e comunidade, há baixa utilização do crédito do PRONAF, com apenas 1,1% usado para fomento das cadeias da bioeconomia da floresta. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Redução do desmatamento por meio do fomento das cadeias da bioeconomia da floresta (castanha, açaí, pescado, madeira, óleos e resinas);
  • Bancarização de 2.500 produtores com alavancagem de produção;
  • Aumento da renda e produtividade com assistência técnica;
  • Ampliação do acesso ao crédito PRONAF.

Instituição responsável:

Conexsus - Instituto Conexões Sustentáveis

AMAZ - Aceleradora e Investimentos de Impacto

Inovação nascida na Amazônia para acelerar 30 startups com soluções para as cadeias de biodiversidade.

Como será realizado:

Criação de fundo de investimento blended finance para acelerar 30 startups para alavancagem de negócios da floresta, com estímulo ao ambiente empreendedor e apoio de investidores.

Onde:

Todo o bioma amazônico.

Cenário e impactos:

Escassez de negócios ligados à bioeconomia da floresta e necessidade de promoção da economia substituta ao desmatamento. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Ativação do empreendedorismo de base florestal;
  • Apoio e investimento em 30 startups;
  • Geração de renda impactando 10 mil famílias.

Instituição responsável:

Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam)

Parceria Técnica com a Embrapa

Desenvolvimento científico e tecnológico em prol da integração lavoura, pecuária e floresta, agregando valor com as espécies da bioeconomia e redução na emissão de carbono.

Como será realizado:

Desenvolvimento de novas matérias-primas, ingredientes, produtos e tecnologias para agregar valor às cadeias produtivas da floresta. Além da expansão de novas tecnologias zero ou baixo carbono nos sistemas agroflorestais.

Onde:

Toda a Amazônia Legal

Cenário e impactos:

Escassez de tecnologias disponíveis para agregar valor aos produtos da floresta, falta de metodologias de medição da emissão de carbono para sistemas brasileiros amazônicos. Com a implantação do projeto, os resultados esperados são:

  • Agregação de valor aos produtos da floresta;
  • Desenvolvimento de tecnologias de baixo/zero carbono;
  • Tecnologias renováveis para integrar negócios, empresas e startups.

Instituição responsável:

Embrapa.